domingo, 11 de dezembro de 2011

Georges Braque



Georges Braque (Argenteuil, 13 de maio de 1882 — Paris, 31 de agosto de 1963) foi um pintor e escultor francês que fundou o Cubismo juntamente com Pablo Picasso.

Braque iniciou a sua ligação às cores na empresa de pintura decorativa de seu pai. A maior parte da sua adolescência foi passada em Le Havre, mas no ano de 1899, mudou-se para Paris onde, em 1906, no Salão dos Independentes, expôs as suas primeiras obras no estilo de formas simples e de cores puras (fauvismo).

No Outono de 1907, conheceu Picasso com quem se deu quase diariamente até que em 1914, devido à Grande Guerra se separaram.

Braque foi ferido na cabeça em 1915, tendo sido agraciado com a Cruz de Guerra e da Legião de Honra. Durante dois anos, devido ao ferimento esteve afastado da pintura, tendo retornado em 1917 focando-se em naturezas-mortas e pinturas figurativas, sempre dentro de uma formulação cubista.

Pablo Picasso


Pablo Diego José Francisco de Paula Juan Nepomuceno María de los Remedios Cipriano de la Santísima Trinidad Ruiz y Picasso, ou simplesmente Pablo Picasso (Málaga, 25 de outubro de 1881 — Mougins, 8 de abril de 1973), foi um pintor, escultor e desenhista espanhol, tendo também desenvolvido a poesia.

Foi reconhecidamente um dos mestres da arte do século XX. É considerado um dos artistas mais famosos e versáteis de todo o mundo, tendo criado milhares de trabalhos, não somente pinturas, mas também esculturas e cerâmica, usando, enfim, todos os tipos de materiais. Ele também é conhecido como sendo o co-fundador do Cubismo, junto com Georges Braque.

Cubismo

por Pablo Picasso


por Georges Branque
















Cubismo é um movimento artístico que surgiu no século XX, nas artes plásticas, tendo como principais fundadores Pablo Picasso e Georges Braque e tendo se expandido para a literatura e a poesia pela influência de escritores como Guillaume Apollinaire, John dos Passos e Vladimir Maiakovski. O quadro "Les demoiselles d'Avignon", de Picasso, 1907 é conhecido como marco inicial do Cubismo. Nele ficam evidentes as referências a máscaras africanas, que inspiraram a fase inicial do cubismo, juntamente com a obra de Paul Cézanne.

O Cubismo tratava as formas da natureza por meio de figuras geométricas, representando todas as partes de um objeto no mesmo plano. A representação do mundo passava a não ter nenhum compromisso com a aparência real das coisas.

Historicamente o Cubismo originou-se na obra de Cézanne, pois para ele a pintura deveria tratar as formas da natureza como se fossem cones, esferas e cilindros. Entretanto, os cubistas foram mais longe do que Cézanne. Passaram a representar os objetos com todas as suas partes num mesmo plano. É como se eles estivessem abertos e apresentassem todos os seus lados no plano frontal em relação ao espectador. Na verdade, essa atitude de decompor os objetos não tinha nenhum compromisso de fidelidade com a aparência real das coisas.

O pintor cubista tenta representar os objetos em três dimensões, numa superfície plana, sob formas geométricas, com o predomínio de linhas retas. Não representa, mas sugere a estrutura dos corpos ou objetos. Representa-os como se movimentassem em torno deles, vendo-os sob todos os ângulos visuais, por cima e por baixo, percebendo todos os planos e volumes.


PRINCIPAIS CARATERÍSTICAS:
-Geometrização das formas e volumes;
-Renúncia à perspectiva;
-O claro-escuro perde sua função;
-Representação do volume colorido sobre superfícies planas;
-Sensação de pintura escultórica;
-Cores austeras, do branco ao negro passando pelo cinza, por um ocre apagado ou um castanho suave.
-Cores fechadas.

O ESCUDO: moeda da 1ª República Portuguesa



O Escudo português, cujo símbolo é o cifrão ($) foi a última moeda de Portugal antes do Euro. O escudo deu origem a outras variações de Escudo nas dependências africanas.

O código do escudo segundo a norma ISO 4217 é "PTE".

A designação provém da própria figuração nelas representada: um escudo. Eram de ouro baixo, 18 quilates e valiam 50 marcos.

O escudo português foi substituído pelo euro no início de 2002. A taxa de conversão entre escudos e euros foi estabelecida em 31 de Dezembro de 1998, tendo o valor de 1 euro sido fixado em 200,482 escudos.


As moedas em circulação antes da mudança para o euro eram as que têm as seguintes denominações:


1 escudo (1987)
5 escudos (1987)
10 escudos (1987)
20 escudos (1987)
50 escudos (1987)
100 escudos (1998)
200 escudos (1991)

Bandeira de Portugal



SIGNIFICADO DOS SÍMBOLOS E DAS CORES:

As 5 quinas simbolizam os 5 reis mouros que D. Afonso Henriques venceu na batalha de Ourique.

Os pontos dentro das quinas representam as 5 chagas de Cristo. Diz-se que na batalha de Ourique, Jesus Cristo crucificado apareceu a D. Afonso Henriques, e disse: "Com este sinal, vencerás!". Contando as chagas e duplicando por dois as chagas da quina do meio, perfaz-se a soma de 30, representando os 30 dinheiros que Judas recebeu por ter traído Cristo.

Os 7 castelos simbolizam as localidades fortificadas que D. Afonso Henriques conquistou aos Mouros.

A esfera armilar simboliza o mundo que os navegadores portugueses descobriram nos séculos XV e XVI e os povos com quem trocaram ideias e comércio.

O verde simboliza a esperança.

O vermelho simboliza a coragem e o sangue dos Portugueses mortos em combate.



Hino Nacional: A Portuguesa

Heróis do mar, nobre povo,
Nação valente, imortal,
Levantai hoje de novo
O esplendor de Portugal!
Entre as brumas da memória,
Ó Pátria sente-se a voz
Dos teus egrégios avós,
Que há-de guiar-te à vitória!

Às armas, às armas!
Sobre a terra, sobre o mar,
Às armas, às armas!
Pela Pátria lutar
Contra os canhões marchar, marchar

As duas estrofes que se seguem foram retiradas do Hino em 16 de Julho de 1957, e já não são cantadas.

Desfralda a invicta Bandeira,
À luz viva do teu céu!
Brade a Europa à terra inteira:
Portugal não pereceu
Beija o solo teu jucundo
O Oceano, a rugir d'amor,
E teu braço vencedor
Deu mundos novos ao Mundo!

Às armas, às armas!
Sobre a terra, sobre o mar,
Às armas, às armas!
Pela Pátria lutar
Contra os canhões marchar, marchar!

Saudai o Sol que desponta
Sobre um ridente porvir;
Seja o eco de uma afronta
O sinal do ressurgir.
Raios dessa aurora forte
São como beijos de mãe,
Que nos guardam, nos sustêm,
Contra as injúrias da sorte.

Às armas, às armas!
Sobre a terra, sobre o mar,
Às armas, às armas!
Pela Pátria lutar
Contra os canhões marchar, marchar!


A Portuguesa, que é hoje um dos símbolos nacionais de Portugal (o seu hino nacional), nasceu como uma canção de cariz patriótico em resposta ao ultimato britânico para que as tropas portuguesas abandonassem as suas posições em África, no denominado Mapa cor-de-rosa.


Busto da 1ª República



Francisco dos Santos frequentou as aulas de Escultura de Simões de Almeida (tio), na Escola de Belas-Artes de Lisboa, partindo depois para Paris, onde frequentou o atelier de Charles Verlet, e, mais tarde, para Roma. Aí, em 1906, executou a estátua Crepúsculo (hoje no Museu do Chiado).Regressando a Portugal em 1909, participou, no ano seguinte, no concurso da Câmara Municipal de Lisboa para eleição do busto oficial da República portuguesa, do qual saiu vencedor.Em 1913 esculpiu Salomé, considerada a sua obra-prima (também no Museu do Chiado).Em 1915 e 1917 realiza Um Beijo e Nina (no mesmo Museu) e, em 1920, concebe Prometeu (no Jardim Constantino, frente à Assembleia Distrital de Lisboa).Da sua autoria são também a escultura mortuária Poeta para o túmulo de Gomes Leal (Cemitério do Alto de São João, Lisboa) e o Monumento ao Marquês de Pombal (na Praça do mesmo nome, em Lisboa), vencedor no concurso aberto para selecção do melhor projecto.

A representação tradicional da República foi inspirada na figura central de uma pintura panfletária de Eugène Delacroix (1798-1863), “A Liberdade Guiando o Povo” (1830). Neste quadro, o principal pintor do Romantismo francês mostra uma figura feminina com um barrete frígio, representando a Liberdade, destemida e determinada. Os seios descobertos, sem intuitos lascivos, exprimem a ideia de liberdade absoluta, contra os normativos morais vigentes. O barrete frígio, já utilizado na antiguidade pelos habitantes da Frígia (actual Turquia), foi adoptado pelo povo como símbolo revolucionário na tomada da Bastilha (1789) e tornou-se um dos principais símbolos da República Francesa.
A Liberdade imaginada por Delacroix em 1830 foi logo depois representada em busto por diversos escultores, reproduzida e reinterpretada ao longo dos anos e décadas, até ao presente. Manteve o ar decidido, o barrete frígio, cobriu-se o peito e acrescentou-se o ramo de loureiro triunfal ou a foice, simbolizando a abundância.
Na França, a figura que representa a República é conhecida desde sempre por Marianne.







As três propostas vencedoras (da esquerda para a direita):
Francisco dos Santos; Simões de Almeida; Júlio Vaz Júnior

GNR


Depois do golpe de estado de 5 de Outubro de 1910 que substituiu a Monarquia Constitucional pelo regime republicano, o nome da Guarda Municipal de Lisboa e Porto foi alterado para Guarda Republicana de Lisboa e Porto. De notar que a Guarda Municipal foi a última força monárquica a render-se aos republicanos, sendo, por isso, curioso o fato de se ter transformado talvez na única instituição pública portuguesa com o título de "Republicana".
Guarda Nacional Republicana (GNR)
Por decreto de 3 de Maio de 1911 foi criada a Guarda Nacional Republicana, substituindo a Guarda Republicana, como uma força de segurança composta por militares, organizada num corpo especial de tropas, dependendo em tempo de paz do ministério responsável pela segurança pública, para efeitos de recrutamento, administração e execução dos serviços correntes, e do ministério responsável pelos assuntos militares para efeitos de uniformação e normalização da doutrina militar, do armamento e do equipamento. Em situação de guerra ou de crise grave, as forças da GNR ficarão operacionalmente sob comando militar.
Em 1993, a GNR absorveu a Guarda Fiscal que havia sido criada como força independente em 1885, a qual se tornou a Brigada Fiscal da GNR.
Em 2006 foi integrada, na GNR, a Polícia Florestal (Corpo Nacional da Guarda Florestal), sendo inseridos os seus elementos no Serviço de Proteção da Natureza e Ambiente (SEPNA), reforçando a Guarda Nacional Republicana no âmbito da fiscalização e sensiblização ambiental.